Dezenas se reuniram em lanchonete em frente ao clube neste domingo (11). Após término do jogo, muitos choraram diante da iminência do descenso.
Os palmeirenses praticamente jogaram a toalha quanto às possibilidades de o time do Parque Antarctica se livrar do rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro de 2013, depois de mais uma derrota, neste domingo (11). Com 33 pontos ganhos, quando restam apenas três rodadas para o término do Brasileirão de 2012, o Palmeiras teria de ganhar os seus compromissos restantes e ainda torcer por derrotas seguidas de Portuguesa, Bahia e Sport, uma combinação bastante improvável.
A derrota por 3 a 2 para o Fluminense, que acabou se sagrando campeão brasileiro, foi das mais dramáticas para os palmeirenses que ainda tinham esperanças de ver o time continuar a lutar para escapar da degola. Como de costume, dezenas de torcedores alviverdes que não puderam viajar a Presidente Prudente para acompanhar o jogo de perto se concentraram em uma lanchonete localizada em frente ao Parque Antarctica, esquina da Rua Caraíbas com a Rua Turiassu.
Nos 45 minutos finais da partida, os palmeirenses vivenciaram uma gangorra de emoções: saíram de um otimismo tímido para um desespero total; daí para uma esperança exacerbada e, por fim, o desespero novamente. Desde o início, no entanto, o ambiente na lanchonete era tenso.
Logo após o Fluminense fazer no 2 x 0 no placar, já na segunda etapa, a revolta tomou conta dos palmeirenses. Muitos deles começaram a chorar copiosamente. Qualquer buzinada que partia de algum carro que passava era entendida como uma provocação e a reação era de animosidade.
Tudo mudou quando Patrick Vieira assinalou o gol de empate aos 19 minutos da segunda etapa. A esperança já havia retornado quando Barcos havia diminuído quatro minutos antes. A torcida, com direito a cânticos de uma torcida organizada, se tornou eufórica.
A ducha de água fria veio aos 42 minutos, com o gol de Fred: 3 x 2 para o Flu. A partir daí, com exceção do artilheiro argentino Barcos, ninguém foi poupado dos impropérios e xingamentos desferidos pelos torcedores irados: diretoria, jogadores, técnico e até a imprensa. Ao avistarem um carro de uma emissora de tevê que passava pela Rua Turiassu, muitos torcedores dirigiram ameaças ao veículo, obrigando o motorista a mudar de faixa.
´Fala muito!´Nem o volante Marcos Assunção, um dos ídolos do time, escapou das críticas. “Depois que ele deu aquela entrevista (para a tevê), não fez mais nada. É igual o Tite (técnico do Corinthians) falou para o Felipão (Luiz Felipe Scolari, ex-treinador do Palmeiras): ‘Fala muito!’”, disse Robson Silva Santos, vendedor de 26 anos.
Para evitar compartilhar o sofrimento com outros palmeirenses, Santos optou por assistir ao jogo em casa, próxima à lanchonete. “Em casa, sentado no sofá e com raiva, sabendo que iria passar nervoso”, revelou. Para ele, a zaga e, principalmente, o zagueiro Maurício Ramos são os principais responsáveis pela atual situação da equipe. “O Maurício Ramos é coisa de empresário muito ruim ou muito bom. Só isso explica ele atuar no Palmeiras.” Ele resumiu em uma palavra o sentimento em relação ao clube do coração no momento: “Desgosto”.
O casal Alex da Fonseca Vieira, de 27 anos, e Ariane Vieira, de 23, acompanharam a partida na lanchonete “com os nervos à flor da pele”. Eles fazem um esforço para acreditar que ainda dá para se safar da queda, mas logo em seguida desanimam. “Vamos torcer forte até o fim, mas com essa diretoria não dá. Como podem pagar R$ 7 milhões nesse Luan (atacante do Palmeiras). Se cair, tem de acabar com essa diretoria e tem de renovar o time inteiro”, disse Alex.
Para Ariane, o pior é ver se repetir o drama de 2002, quando o Palmeiras não escapou do rebaixamento. “Mas acho que agora é pior ainda, pois deveriam ter aprendido a lição da primeira vez”, reclamou.
O servidor público João de Sales, de 47 anos, por sua vez, disse que a “tensão será imensa” nos próximos jogos do Palmeiras, mas acredita que ainda é possível se livrar do rebaixamento à Segundona. “Pelo menos, a esperança é total, né?”
Em dia tenso para os palmeirenses, até mesmo torcedor que ousou vestir as camisas de times adversários próximo ao reduto alviverde evitou tripudiar dos rivais. “Melhor não falar nada. A violência já tem sido grande nos últimos dias na cidade. Melhor evitar”, afirmou o corintiano Luciano, que ainda pediu para não ser fotografado.
Nos 45 minutos finais da partida, os palmeirenses vivenciaram uma gangorra de emoções: saíram de um otimismo tímido para um desespero total; daí para uma esperança exacerbada e, por fim, o desespero novamente. Desde o início, no entanto, o ambiente na lanchonete era tenso.
Logo após o Fluminense fazer no 2 x 0 no placar, já na segunda etapa, a revolta tomou conta dos palmeirenses. Muitos deles começaram a chorar copiosamente. Qualquer buzinada que partia de algum carro que passava era entendida como uma provocação e a reação era de animosidade.
Tudo mudou quando Patrick Vieira assinalou o gol de empate aos 19 minutos da segunda etapa. A esperança já havia retornado quando Barcos havia diminuído quatro minutos antes. A torcida, com direito a cânticos de uma torcida organizada, se tornou eufórica.
A ducha de água fria veio aos 42 minutos, com o gol de Fred: 3 x 2 para o Flu. A partir daí, com exceção do artilheiro argentino Barcos, ninguém foi poupado dos impropérios e xingamentos desferidos pelos torcedores irados: diretoria, jogadores, técnico e até a imprensa. Ao avistarem um carro de uma emissora de tevê que passava pela Rua Turiassu, muitos torcedores dirigiram ameaças ao veículo, obrigando o motorista a mudar de faixa.
´Fala muito!´Nem o volante Marcos Assunção, um dos ídolos do time, escapou das críticas. “Depois que ele deu aquela entrevista (para a tevê), não fez mais nada. É igual o Tite (técnico do Corinthians) falou para o Felipão (Luiz Felipe Scolari, ex-treinador do Palmeiras): ‘Fala muito!’”, disse Robson Silva Santos, vendedor de 26 anos.
Para evitar compartilhar o sofrimento com outros palmeirenses, Santos optou por assistir ao jogo em casa, próxima à lanchonete. “Em casa, sentado no sofá e com raiva, sabendo que iria passar nervoso”, revelou. Para ele, a zaga e, principalmente, o zagueiro Maurício Ramos são os principais responsáveis pela atual situação da equipe. “O Maurício Ramos é coisa de empresário muito ruim ou muito bom. Só isso explica ele atuar no Palmeiras.” Ele resumiu em uma palavra o sentimento em relação ao clube do coração no momento: “Desgosto”.
O casal Alex da Fonseca Vieira, de 27 anos, e Ariane Vieira, de 23, acompanharam a partida na lanchonete “com os nervos à flor da pele”. Eles fazem um esforço para acreditar que ainda dá para se safar da queda, mas logo em seguida desanimam. “Vamos torcer forte até o fim, mas com essa diretoria não dá. Como podem pagar R$ 7 milhões nesse Luan (atacante do Palmeiras). Se cair, tem de acabar com essa diretoria e tem de renovar o time inteiro”, disse Alex.
Para Ariane, o pior é ver se repetir o drama de 2002, quando o Palmeiras não escapou do rebaixamento. “Mas acho que agora é pior ainda, pois deveriam ter aprendido a lição da primeira vez”, reclamou.
O servidor público João de Sales, de 47 anos, por sua vez, disse que a “tensão será imensa” nos próximos jogos do Palmeiras, mas acredita que ainda é possível se livrar do rebaixamento à Segundona. “Pelo menos, a esperança é total, né?”
Em dia tenso para os palmeirenses, até mesmo torcedor que ousou vestir as camisas de times adversários próximo ao reduto alviverde evitou tripudiar dos rivais. “Melhor não falar nada. A violência já tem sido grande nos últimos dias na cidade. Melhor evitar”, afirmou o corintiano Luciano, que ainda pediu para não ser fotografado.
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